Um estudante que faz especialização em psicologia social, leitor de Vigotsky e Luria, elabora tese, ou dissertação, sobre a personalidade do governador Requião.
A pesquisa, garante o moço, é profunda. Recupera as origens do Duce. Esmiúça os passos dos ancestrais do bolivariano do Cangüiri. E deve incluir o declínio deste político que simpatiza com jeans e tons azuis. O título provisório? Homo ruralis.
O futuro psicólogo observa que o hábito de cavalgar não deve ser desprezado. Ao contrário. “Ninguém cavalga no asfalto”, comenta o estudante que sonha traduzir o Duce em discurso acadêmico.
A tese sobre Requião pretende provar que o gosto por cavalos define a personalidade do estadista “por acaso”, como o classifica Luís Geraldo Mazza. “Ele cavalga porque pensa que é um Napoleão”, esclarece.
Tudo precisa ser analisado. “O fato de Requião circular pelo interior do Estado merece atenção”, pontua o estudante. O Duce tem inaugurado programas em cidades paranaenses longe de Curitiba. “A vocação de quem gosta de cavalgar é estar perto de locais não-urbanos”, comenta. Será que o moço tem razão?
“Requião não é urbano, não é contemporâneo deste mundo. Mais que isso. É preciso salientar que o estilo de ser de Requião não tem mais futuro. O Requião só tem passado. Isso ele tem. Daqui pra frente, serão apenas ruínas”, dispara.
É esperar pra ver no que a tese vai dar. “Faltam menos de três anos para o fim deste que parece ser o derradeiro momento de Requião no poder”, analisa o estudante.
Quem mais treme? O Duce? Que nada. São os áulicos, a esquerda funcionária e a parentela que nem podem ouvir falar em vida fora do poder.
5 comentários
Interessante, o estilo é o homem, dizia Buffon; no caso, o estilo é o homem-cavalo. Avanço a hipótese do Centauro do Iguaçu. O centauro é um animal fabuloso, metade homem, metade cavalo, personificação das forças naturais desenfreadas, quase sempre associado a episódios de barbárie; as representações primitivas dos centauros os mostram como homens aos quais se acrescentava a metade posterior de um cavalo; mais tarde, para realçar seu caráter bestial, só o busto era humano. Que tal ? O Centauro do Iguaçu pagará pedágio nos seus périplos pelos planaltos paranaenses ou não ?
Quanta babaquice.
Requião está melhor do que sempre esteve, está no auge… E seu futuro é ainda melhor.
O Palácio do Planalto é o seu futuro.
Agora mais essa! Já não chega o Campana especialista em viver da vida do nosso governador, não fica um dia sem ele, não consegue deixar de pensar nele, de falar dele, elogiar e, atualmente, criticar; agora tem outro pretenso phd em Requião!
Discordo dos comentários acina. Mas tornando-os irrefutáveis:
Pelo menos ele não pediu o emprego para o governador. Não está em nenhum cabide de família nem em cargo desnecessário e mal ocupado. Está ganhando a vida do jeito que bem quer, sem baixar a cabeça quando Requião passa.
Tornando novamente minha discordância o primeiro plano:
Ele vive de fatos. Contra fatos não há argumentos.
Se Requião é a grande e obesa fonte de acontecimentos esdrúxulos, azar.
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Sabem, acho que a idéia do centauro é perfeita.
Este governador me parece mais folcórico que Arnold na Califórnia ou Reagan no passado do Tio Sam.
Essa coisa de cavelgar é com certeza a prova da insanidade psiquica do governador.
Suas psicoses são clássicas, fáceis de compreender.
Mais tudo tem um fim.
Agauardemos.