Requião desembarcou e logo se organizou a corrente de políticos que foi checar os bofes do governador. É impressionante ver como a tigrada do PMDB se preocupa com o humor do chefe.
Quem foi, viu e voltou diz que ele continua o mesmo, talvez um pouco mais calmo, mas extremamente irritado com o desempenho de seu próprio time. Tanto que estaria disposto a fazer mudanças substanciais no governo.
Uma já aconteceu. Saiu o secretário especial Luís Caron, que cuidava da reforma do Palácio Iguaçu. Tudo indica que Requião preencherá o cargo mas não para a mesma função.
Dizem os entendidos, que é muito provável que ele substitua o secretário da Saúde, Cláudio Xavier, aconselhado pela rapaziada da comunicação, que vê no moço a principal fonte de problemas e de insatisfação da população. O caso dos remédios para doenças especiais teria sido a gota d’água num processo de desgaste que durou anos.
Há quem torça pela mudança no comando da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. O cargo de Forte Neto é muito cobiçado por companheiros que ainda enxergam no arquiteto um representante de outra corrente política.
Os deputados também sugerem mudanças. Aconselham, por exemplo, a substituição de Luiz Cláudio Romanelli na liderança da bancada do governo. Tem deputado que não suporta ver o Romanelli em constante exposição na mídia.
Além da inveja e de sentimentos menores, há interesses muito objetivos nessas idéias mudancistas dentro do PMDB. A única coisa que o pessoal do PMDB nem tenta mudar são os cargos preenchidos pelos irmãos e familiares do governador. Aliás, ninguém se atreve a sugerir.
Um comentário
ei e a sanepar cade o depoimento do Botto e o Distefano ali tem muita sujeira é só investigar